O período da piracema, que proíbe a pesca de espécies nativas no Paraná, começou no ultimo domingo (1º) e vai até o dia 28 de fevereiro de 2021, conforme estabeleceu o Instituto Água e Terra do Paraná (IAT).
A restrição ocorre há mais de 15 anos e tem como objetivo proteger peixes no período de quatro meses quando elas estão se reproduzindo. As espécies que estão protegidas pela piracema são: bagre, lambari, dourado, jaú e pintado.
Segundo o IAT, a pesca fica proibida em toda a bacia hidrográfica do Rio Paraná. A bacia inclui lagos, reservatórios e rios, inclusive os que cortam Porto Amazonas como o Iguaçu e seus afluentes.
De acordo com o IAT, quem for flagrado pescando em desacordo com as restrições determinadas pela portaria será enquadrado na lei de crimes ambientais. Fiscais do IAT e da Polícia Ambiental vão reforçar as ações de fiscalização em todo o estado.
A multa é de cerca de R$ 700 por pescador e mais R$ 20 por quilo de peixe pescado. Além disso, os materiais de pesca, como varas, redes e embarcações, poderão ser apreendidos. O transporte e a comercialização também serão fiscalizados. Ainda segundo o órgão, durante o período são proibidas também competições de pesca, como torneios, campeonatos e gincanas.
Não entram na restrição as espécies consideradas exóticas, introduzidas pelo homem, portanto continuam a ser permitidas a pesca de espécies como: bagre-africano, carpa e tilápia.
A Polícia Ambiental informa que todas as denúncias sobre crimes
ambientais devem ser feitas através do telefone 181.